Reunidos presencialmente na sede da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), na última quinta-feira (17), em Cascavel, secretários municipais de Educação da região Oeste discutiram temas relacionados ao ensino básico dos 54 municípios da área de abrangência da entidade. A secretária de Educação, Cultura e Esportes, Araceli Basso Tauchert, se fez presente.

O evento foi comandado pelo prefeito de Cascavel e presidente da Amop, Leonaldo Paranhos, pela secretária de Educação de Cascavel, Márcia Baldini, pela coordenadora pedagógica da Amop, Emma Gnoatto, e a participação do vice-prefeito de Cascavel, Renato Silva.

De acordo com Paranhos, a educação foi uma das políticas públicas mais abaladas pela pandemia. “É necessário dar a ela a importância que merece. Não podemos perder a oportunidade de entender que a sala de aula tem uma relevância muito maior que antigamente, por isso esse debate tão enriquecedor”, destacou.

Segundo Paranhos, existe a necessidade de delegar responsabilidades e enxergar a responsabilidade de cada um: gestores públicos, professores e população. “Na pandemia, todos puderam entender que é impossível ficar sem a educação. Deixar o filho na escola significa aprender didaticamente. Ao chegar em casa, a família é responsável pela educação de seus filhos”, diz.

Pilar

Para o vice-prefeito Renato Silva, a educação é o pilar e o esteio da Pátria. “Essa discussão é muito boa. A educação transforma pessoas e prepara o cidadão para viver em sociedade, sempre em função do bem comum e na busca pela melhoria da vida e o conhecimento do ser humano. Tive o privilégio de fundar a primeira instituição de ensino superior de Cascavel, que até hoje abre caminhos e ajuda as pessoas”, expõe.

Troca de Experiências

Para Márcia Baldini, secretaria municipal de Educação de Cascavel, a reunião serviu para discutir anseios e problemas que são comuns a todos. “A pandemia trouxe mudanças consideráveis a toda estrutura escolar. Muitas questões são comuns aos municípios e trocar experiências ajuda a todos. E mais: a reunião presencial, após um ano sem tê-las, é diferenciada. Diante disso, vamos fazer uma vez por mês”, afirma.

Para a professora Emma Gnoatto, coordenadora do Departamento Pedagógico da Amop, o encontro presencial é fundamental para o êxito dos trabalhos. “Estávamos há quase um ano e meio sem nos reunir, especialmente os novos secretários de educação, que tiveram a primeira reunião presencial. Muitos sequer se conheciam”, comenta.