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| 27/01/2022 - 09:42
LIA aponta índice de 2,1% de incidência de focos do mosquito da dengue

O expressivo aumento de novos casos ativos de Covid-19 nos últimos dias não é a única preocupação da Secretaria de Saúde de Quatro Pontes. O receio é que nova epidemia de dengue acometa o município. O medo é porque a média do Levantamento de Índice Amostral (LIA) ficou em 2,1%, apontando alto índice de incidência de focos do mosquito da dengue, compreendendo quase toda a cidade. O índice considerado aceitável pelo Ministério da Saúde é abaixo de 1%.

As agentes de endemias atuaram no LIA na semana passada, quando foram visitados 377 domicílios, dos 1.875 existentes na sede do município (20% dos imóveis). Os dados foram tabulados e apresentados por Daiane Schroder e Marciane Kollett ao secretário de Saúde, Marco Antônio Wickert. No momento, conforme o Setor de Epidemiologia, não há casos da doença no município.  

O secretário de Saúde, Marco Antônio Wickert, afirma que toda a população deve se prevenir contra a Covid-19, mas não pode esquecer-se da dengue. “Os munícipes precisam fazer sua parte, eliminando locais que possam virar criadouros do mosquito. Os quintais devem ser vistoriados periodicamente, pois muitos focos têm sido encontrados. Precisamos da colaboração de todos. É um trabalho conjunto entre o Poder Público e a comunidade”, diz.

Focos

As agentes de endemias, Daiane Schroder e Marciane Kollett, informam que os focos têm sido encontrados em diferentes locais, como em pratos de vasos de flor, cisternas mal vedadas, materiais de construção. “É preciso verificar todo o quintal mesmo após pouca chuva. Não espere que os focos sejam encontrados por nós. Faça a sua parte a partir da eliminação de tudo que possa acumular água, servindo de criadouro ao mosquito. Também é necessário verificar a cisterna após a chuva para que a água por cima da tela não se torne mais um criadouro. Não deixe para amanhã o foco que você pode eliminar hoje”, esclarecem.

LIA

O LIA é uma atividade que foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde em 2002. Ela permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus. A atividade é realizada por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP)

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